23/10/07

resumo do estágio

Como parece que ninguém diz nada, venho eu fazer um resumo daquilo que se passou.
Então é assim, a maior parte partiu na 6ª, em dois carros, tal como ficou excelentemente combinado pelo Mário. Saímos de Lisboa por volta das 20h00 e acho que chegámos à meia-noite. Deixámos a Sandra e a Rute no Nico e fomos para os moinhos. Eu fiquei num "quarto" com a minha Mariana, o Mário noutro quarto com o seu Cláudio, o Pedro no meio da sala e o Hélder e o Luís (por não regularem bem da cabeça ou se estarem a auto-punir por qualquer coisa muito má que fizeram) resolveram dormir no meio das correntes de ar, no chão de pedra e o Hélder, ainda mais extremista, decidiu mesmo deixar de lado a colchonete e, à frade franciscano, comungar da pobreza de bens materiais.
Num outro quarto já estava acampada a família RosaValente, que nos recebeu como, é hábito da mesma, da melhor maneira.
Ainda à noite, o Mário resolveu ir fazer uma via facílima de dois largos e levar com ele os instruendos. Iam fazê-la em livre, mas depois acagaçaram-se e resolveram vir buscar a corda (meninos!!!...). Não sei como foi, porque não estive lá. Dormia.
De manhã, acordou tudo bem disposto, comeu o que tinha e havia e partimos para a escalada. Quem era de café ainda foi ao café, quem não era atirou-se logo às rochas. Começou-se pelas vias mais fáceis, mas alguns foram mais arrojados e desapareceram logo de vista para outros sectores mais exigentes (falo do Luís e da Sandra, que só voltei a ver na pausa da comida). A Rute aprendeu tudo num instante: rapel, escalar à frente e etc e atirou-se a um V+. E ainda fez uma via de dois largos.Valente.
Quanto ao Hélder e ao Pedro, as minhas desculpas, mas não assisti à vossa performance, terá de ser narrada pelas vossas mãos.
Eu andava por ali com o Miguel (Luís para alguns). Escalámos 6a, 6b e vias de dois largos. Cada um teve a sua oportunidade de se armar em maricas, mas o resultado foi um dia muito bem passado.
No almoço estivemos com a criançada e com minha irmã, que andava a fazer a ginástica pré-parto nos sprints de amparo à criançada fã do bunjee (é assim?!) jumping. Ao final do dia também nos pregou (a mim e ao Miguel um sermão, por a termos deixado ali abandonada com os pirralhos, sem sequer lhe darmos oportunidade de se aliviar das necessidades mais básicas).
À tarde chegou ainda o Tiago com a namorada e, sem perder tempo, galgou todas as vias que pode.
Fartos do sol de Penha Garcia e daquela escalada equilibirista, pegámos nas traquitanas e mudámo-nos para Marrocos. Aí, sim! Vias de força, boas para mostrar a musculatura, despir as t-shirts e dizer palavrões.
Mas Marrocos, não é como o nosso Portugal, é pequenino e despacha-se num instante, de maneira que ainda regressámos a Penha Garcia a tempo do jantar: javali no Javali! Mas o javali é seco, e tirando quem comeu os secretos de porco e o javali ensopado, muitos foram os que saíram dali a maldizer o animal selvagem que não é capaz de ter uma carninha tenrinha.
À noite, quem pode e quis foi para os copos, bebeu minis e tinto, disse parvoíces, cantou e acendeu a lareira e na manhã seguinte achou as vias mais difíceis. Também houve quem estivesse cansado (a ressaca manifesta-se de várias formas).
Escalámos pouco. Regressámos ainda de dia. Vimos os campos da região (zona bonita!) e ainda participámos num desfile de automóveis-relíquia, com direito a acenos por parte da população de Mendelim (corrijam-me porque sei que estou errada).
Mais à tardinha, resolvemos participar noutra parada automobilística, mesmo à entrada da A1, desta vez com automóveis contemporâneos. Ainda assim, conseguimos chegar à Lisboa sãos e salvos, cheios de fome, mas sem nada de jeito para comer em casa.
Esperamos repetir o programa.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial